quarta-feira, janeiro 21, 2009

Ilusão de óptica






Ainda na esteira de Magritte e das imagens que brincam com o real ou que o desconstroem, ficam aqui alguns exemplos bem conseguidos da técnica do trompe l'oeil.
Em criança tive um caleidoscópio e um View Master, dois brinquedos que me fascinavam pela possibilidade de me auto-transportar visualmente para uma outra dimensão, colorida e dinâmica, apenas através do olhar. Mais tarde, na adolescência, descobri o mágico e vasto universo da pintura graças a uma enciclopédia de História da Arte que havia lá em casa e aos livros da Taschen. E percebi que havia quem tivesse os meus brinquedos na cabeça e os materializasse em telas fantásticas. E compreendi ainda que o mundo está cheio de beleza: a real, como as paisagens naturais ou as obras do Homem com as quais podemos interagir, e aquela que só nos limitamos a visualizar mas que, ainda assim, nos permite mergulhar em fantásticos universos paralelos. Quando não estamos doentes dos olhos...

2 comentários:

paulo disse...

acho muito interessantes as ilusões de óptica e os trompe l'oeil, e como se consegue enganar o cérebro!

paulo disse...

lembrei-me: conheces Gerard Richter e as suas não-pinturas ou anti-pinturas? mas há muitos artistas contemporâneos que brincam com o real e a sua (não-)representação. já agora, mais um: Ron Mueck, genro de Paula Rego.