segunda-feira, setembro 10, 2007

Quando outros o dizem por nós melhor do que nós mesmos... ( II )


Ao meu amigo Paulecas, em sintonia com a saudade e a tristeza que experimenta quando nisso pensa um pouco mais do que o habitual:


Deixai-o chorar! é nobre
Quem chora tamanho amor
Ninguém alcunhe de pobre
Ao rico de tanta dor;
E quem não tem a alma fria
Passando escute e não ria.

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Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!


Antero de Quental

(foto Martin Andreasen)

1 comentário:

paulo disse...

Linda, obrigado pelas palavras partilhadas e pela solidariedade. Acho que sabes o que sinto e vice-versa. A ausência dói.